Rastreio de Câncer de Intestino
- Carla Smiderle
- 24 de ago. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 25 de ago. de 2020
O câncer de intestino, ou câncer colorretal, é o segundo câncer mais comum entre homens e mulheres no Brasil, e o segundo que mais mata. Se desenvolve a partir de pólipos (pequenos tumores benignos) no intestino grosso, que lentamente evoluem para um tumor maligno.
Apesar da grande incidência, este é um dos únicos cânceres preveníveis atualmente e possui altas taxas de cura quando diagnosticado precocemente. Por isso, está indicada a realização de exames de rastreio na população geral, independente da presença de qualquer sintoma.
Os sintomas do câncer de intestino tendem a aparecer quando a doença já se encontra em estágio avançado, e variam desde sangramento e diarreia até constipação e obstrução intestinal. O tratamento depende da localização e extensão da doença.
Como é feito o rastreio?
Idealmente, é feito através da colonoscopia – exame que detecta e trata lesões no mesmo momento. Este exame é feito a cada 3 -10 anos, conforme os achados.
Para pacientes que não possam, ou não queiram, realizar a colonoscopia, existem outras alternativas disponíveis como a pesquisa de sangue oculto nas fezes, a retossigmoidoscopia e a colonoscopia virtual. Se algum destes exames vier alterado, o paciente deve ser submetido à colonoscopia.
Quem deve fazer o rastreio?
População geral: a partir dos 50 anos.
História familiar (parente de 1º grau) de câncer intestinal ou pólipo avançado: a partir dos 40 anos ou 10 anos antes da idade do diagnóstico do familiar.
Pacientes com mais de 75 anos, doença inflamatória intestinal ou síndromes genéticas devem ter seus casos individualizados.
A partir dos 85 anos é desaconselhado fazer exames de rastreio.
O câncer de intestino está associado ao consumo de alimentos ultraprocessados, embutidos e carne vermelha, obesidade, tabagismo e consumo excessivo de álcool. Além dos exames de rastreio, é importante manter hábitos saudáveis a fim de evitar seu surgimento.

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